“Privado de memória, o homem torna-se prisioneiro de uma existência ilusória, ao ficar à margem do tempo, ele é incapaz de compreender os elos que o ligam ao mundo exterior - em outras palavras, vê-se condenado à loucura.”
Como nasceu
“Este projeto de investigação, surge num contexto de dar continuidade à minha investigação de doutoramento. Nesta, trabalhei a obra do Director de Fotografia, Acácio de Almeida, um imaginativo criador que deu um dos contributos mais significativos para o cinema português.
Na minha investigação, recolhi material sonoro e audiovisual de vários testemunhos do cinema português. Estes documentos audiovisuais, originais e de grande riqueza, fizeram-me reflectir sobre a necessidade da sua salvaguarda, teorização e divulgação.
Deparei-me que há todo um trabalho a desenvolver neste sentido e que teria de alargá-lo a outros testemunhos vivos que fazem parte do cinema português, contribuindo para a sua História através do seu património vivo.
Assim surgiu o projecto de investigação:
Palavras em movimento: testemunho vivo do património cinematográfico.
É um espaço pioneiro de reflexão que reune investigadores nacionais e internacionais na troca de saberes criando redes de partilha institucionais/culturais, na divulgação do cinema português e seus autores. O projeto dá os primeiros passos na criação de um arquivo que surge como forma sistematizada das memórias e que será material primordial para estudos científicos cinematográficos portugueses.” - Raquel Paulo Rato
O que fazemos
O projeto preserva a história cinematográfica portuguesa não oficial
Recolher memórias através de entrevistas a testemunhos vivos do passado e do presente cinematográfico, valorizando as memórias e recordações de indivíduos que trabalharam no cinema português; Promover a investigação, a formação, educação através de outros formatos, como o vídeo.
Arquivo digital (audiovisual) de memória do cinema português
Através da recolha de memorias dos testemunhos orais dos principais intervenientes do português, a partir da década de 1960-1980, valorizando-as com vista a constituir um Arquivo digital (audiovisual) de memória do cinema português.
Promover a investigação, a formação, educação através de outros formatos, como o vídeo
Promover workshops de História Oral para que os destinatários possam desenvolver e por em prática projectos escolares e comunitários baseados na criação e utilização de fontes orais e arquivos orais/ audiovisuais.
Entrevistas filmadas
O suporte usado é o vídeo digital, uma tecnologia já consolidada, com a preocupação de gerar e disponibilizar novas fontes para a pesquisa em história cinematográfica portuguesa, com o registo de imagem/som. Arquivo digital (audiovisual) de memória do cinema português.
Coordenação
Raquel Paulo Rato (IHC FCSH NOVA)
Equipa artística e técnica
Raquel Paulo Rato (Realização, Montagem, Produção, Guião e Condução das entrevistas)
Edmundo Díaz Sotelo (Direção de Fotografia e Som)
Nuno Manuel Pereira (Montagem)
Criação de Parcerias Nacionais
e Internacionais
PNC - Plano Nacional de Cinema
Elsa Mendes (PNC)
“O Plano Nacional de Cinema (PNC) é uma iniciativa conjunta da Presidência do Conselho de Ministros, através do Gabinete do Secretário de Estado da Cultura, e do Ministério da Educação e Ciência, pelo Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, (…) e operacionalizado pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), pela Cinemateca Portuguesa — Museu do Cinema e pela Direção-Geral da Educação (DGE).
O PNC está previsto como um programa de literacia para o cinema e de divulgação de obras cinematográficas nacionais junto do público escolar, garantindo instrumentos essenciais e leitura e interpretação de obras cinematográficas junto dos alunos das escolas abrangidas pelo programa.”
Boletins do PNC - Plano Nacional de Cinema
UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas/ Brasil
Ana Carolina Maciel (UNICAMP, BRASIL)
“A Unicamp foi oficialmente fundada em 5 de outubro de 1966, dia do lançamento de sua pedra fundamental. Mesmo num contexto universitário recente, em que a universidade brasileira mais antiga tem pouco mais de sete décadas, a Unicamp pode ser considerada uma instituição jovem que já conquistou forte tradição no ensino, na pesquisa e nas relações com a sociedade.”